A Sociedade Brasileira de Urologia emitiu Nota Oficial sobre o rastreamento do câncer de próstata 2017.
O câncer de próstata permanece como a neoplasia sólida mais comum e a segunda maior causa de óbito oncológico no sexo masculino. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) foram estimados 61.200 novos casos em 2016/2017 no Brasil, constituindo o tipo de câncer mais incidente nos homens (excetuando-se o câncer de pele não-melanoma) em todas as regiões do país, com 28,6% dos casos. Apesar dos avanços terapêuticos, cerca de 25% dos pacientes com câncer de próstata ainda morrem devido à doença. Atualmente, cerca de 20% ainda são diagnosticados em estágios avançados, embora um declínio importante tenha ocorrido nas últimas décadas em decorrência, principalmente, de políticas de rastreamento da doença e maior conscientização da população masculina.
A Sociedade Brasileira de Urologia mantém sua recomendação de que homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. O rastreamento deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios.
Segundo Dr. João Bazzi, médico radiologista responsável técnico da clínica Ultra de Xanxerê-SC, o exame de ultrassom da próstata, muito solicitado pelos médicos urologistas, tem maior papel na avaliação das dimensões e volume da próstata, bem como de sua repercussão em sintomas obstrutivos urinários.
Consulte seu médico urologista e previna-se!
Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia.